Notícia

2021/01/12

Secretaria Municipal da Saúde lança campanha de combate ao Aedes aegypti

Mosquito é transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A Secretaria Municipal da Saúde iniciou nesta terça-feira (12/01), em Itacajá, a campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras como a microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré.

As estrelas da ação desta vez são os Agentes de Epidemiologias e Agentes de Saúde, indispensáveis para informar e orientar a população a combater corretamente os criadouros do mosquito. Faça a sua parte, os nossos agentes de epidemiologias e agentes de saúde estarão passando de casa em casa conversando e esclarecendo todas as dúvidas da população.

O objetivo é conscientizar sobre os perigos do inseto, e motivar os itacajaenses para o combate aos criadouros. A ação vai alertar sobre a importância do cuidado aos locais que podem acumular água, e também informar os sintomas e as formas corretas de tratar doenças como dengue, zika e chikungunya.

Prevenção

Eliminar os recipientes com água parada - ambiente propício para procriação do mosquito Aedes aegypti - é rápido e fácil. A população não pode esquecer de tampar os tonéis e caixas d’água, manter calhas sempre limpas, deixar garrafas e recipientes com a boca para baixo, limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia, manter lixeiras bem tampadas e ralos limpos e com aplicação de tela, além de manter lonas para materiais de construção e piscinas sempre esticadas para não acumular água.

Sintomas

Os sintomas de dengue, chikungunya ou zika são bem parecidos. Eles incluem febre, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais. Ao sinal desses sintomas , a orientação do Ministério da Saúde é procurar imediatamente a unidade ou serviço de saúde mais próximo de sua residência .

Números

Segundo dados do Ministério da Saúde, de janeiro a 14 de novembro de 2020 foram registrados 971.136 casos de dengue, com taxa de incidência de 462,1 casos por 100 mil habitantes no país. Neste período, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Mato Grosso apresentaram as maiores taxas de incidência de casos de dengue no Brasil neste ano. 

No período foram confirmados 528 óbitos por dengue. Paraná, São Paulo, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul concentravam 76,8% dos casos (401). Os dados ainda estão em processo de atualização e digitação no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), e, segundo a pasta, podem sofrer alterações. 

No mesmo período deste ano foram notificados 78.808 casos de chikungunya, com taxa de incidência de 37,5 casos por 100 mil habitantes no país. Os estados da Bahia e do Espírito Santo concentravam 67,4% dos casos (53.154). Foram confirmados 25 óbitos por chikungunya nesse período.

Até 24 de outubro, foram notificados 7.006 casos de Zika, com taxa de incidência 3,3 casos por 100 mil habitantes no país. Bahia e Rio Grande do Norte concentraram, nesse período, 45,8% dos casos de Zika (3.210).  

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